A Associação dos comerciantes de material de construção da Bahia (Acomac-BA) vem acompanhando com preocupação o aumento dos preços dos insumos, tais como cimento, tijolo, aço, madeiras e outros.
Por isso, torna-se oportuno deixar claro que as lojas de materiais de construção são meras repassadoras dos aumentos implantados pelas diversas indústrias do setor. O valor que chega às nossas prateleiras é reflexo da cadeia produtiva.
Cabe ressaltar que toda cadeia produtiva sofreu impacto com aumento de 30% do dólar, aumento no valor do frete e, principalmente, dos insumos cotados internacionalmente, tais como PVC, aço, cobre, alumínio, dentre outros.
Materiais de iluminação, por exemplo, também tiveram reajustes. O maior fornecedor de cobre do mundo é o Chile, que suspendeu a fundição do cobre, tirando assim 11% da produção mundial de circulação. Tudo que envolve o cobre teve ou terá reajuste.
Por consequência, as fábricas tiveram que repassar esses aumentos, o que gerou uma elevação no custo das obras e diminuição do poder aquisitivo dos consumidores, o que pode causar retração nas vendas.
Em meio a essa crise, os lojistas se vêem obrigados a administrar os aumentos dos seus fornecedores e as reclamações de seus clientes, e em muitas situações não repassam os aumentos, mantendo os preços e reduzindo suas margens de lucro. Sem contar a falta de produto nas prateleiras nesses últimos meses.
O comércio de material de construção possui mais de 130.000 lojas em todo Brasil e mais de 10.000 só no estado da Bahia o que caracteriza um mercado de “concorrência perfeita”, onde nenhum grupo ou loja tem poder para majorar seus preços de venda.
A Acomac Bahia continua empenhada na luta pela garantia do abastecimento do setor sem gerar desequilíbrio para a sociedade, buscando sempre preços justos para seus clientes, com o objetivo de tornar os produtos mais acessíveis, ampliando o consumo e a geração de empregos, principalmente neste período de crise.